A produção de vinho na Região do Tejo remonta a quatro mil anos, muito antes da formação do território que hoje é conhecido como Portugal. Nesta região, junto às margens do rio Tejo, e Almeirim, está localizado um dos parceiros vinícolas da Conceito Português: a Quinta do Casal Branco, localizada a 70 km de Lisboa.

Desde 1775 que a propriedade pertence às famílias Braamcamp Sobral e Lobo de Vasconcelos, após receberem terras agrícolas da coroa portuguesa, hoje representada pelo coproprietário e um dos administradores, José Lobo de Vasconcelos. Antes palco de caçadas de pequeno porte com falcões (denominada Falcoaria), cujo nome deu origem aos vinhos Falcoaria com 30 anos, a produção vinícola teve início em 1817, com a construção da Adega Nova e a aquisição da primeira máquina a vapor na região. Hoje, as mais modernas tecnologias na área vinícola auxiliam na produção de vinhos de alta qualidade. Ainda assim, persistem o pisa pé das uvas quando chegam aos lagares.

Hoje com uma extensão de 140 hectares, as mais antigas vinhas foram plantadas no princípio do século XX e as mais recentes em 2005. As vinhas compostas por castas autóctones (Fernão Pires, Castelão, Trincadeira e Touriga Nacional) e internacionais (Syrah, Merlot, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Alicante Bouchet) plantadas no solo arenoso nas margens do rio Tejo, beneficiam de um clima que oscila entre o Mediterrâneo (mais seco) e Atlântico (mais fresco). As condições ideias para a produção de uvas equilibradas, com maturação completa, das quais resultam vinhos tintos suaves, ricos, frutados e complexos, e vinhos brancos frescos, aromáticos e com acidez perfeita.

Além da produção vinícola, a Quinta do Casal Branco dedica-se também à criação de cavalos Lusitanos puro sangue para ensino, tauromaquia e desporto. A casa de família foi cenário da primeira novela portuguesa – Vila Faia – e do remake, 20 anos depois.