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Como beberemos vinho daqui para a frente?

Leia o artigo e conheça algumas tendências

16 Out
Como beberemos vinho daqui para a frente?

O vinho pode ser visto como um produto de luxo por muitos. Apesar dessa identidade, ou por causa dela, no Brasil somos menos de 30 milhões de pessoas (num universo de 180 milhões com mais de 18 anos, que podem beber) que consomem vinho ao menos uma vez por mês.

Segundo pesquisa, muitos concordam que bebem vinho simplesmente porque gostam, apreciam o sabor, porque ele combina com comida, relaxa e socializa com a família e amigos. O preço é um dos fatores que consideram na hora da compra, além do rótulo que já conhecem. Isso ilustra a importância do papel do profissional de marketing de vinhos na promoção da marca.

Nosso país é muito “cervejeiro”. Conforme levantamento do site Cuponation, cada brasileiro consome aproximadamente 35 vezes mais cerveja do que vinho anualmente.

Um dos grandes desafios do mercado é criar uma cultura do vinho, vencer o desafio e romper com a ideia de que ele é uma bebida elitizada, além de abrir espaço para a experimentação de outros tipos como o rosé e o branco, já que o tinto é o preferido dos apreciadores desta bebida.

Essa democratização do vinho deve acontecer em todos os níveis, gerando informação aos consumidores. Por exemplo, é preciso dizer a eles que o vinho verde combina também com coxinha e bolinho de bacalhau e não só com lagosta. O brasileiro geralmente se interessa e procura entender o que está bebendo e é atento aos conhecimentos que os deixam mais preparado para desfrutar de uma boa bebida sem gastar tanto.

 

Como beberemos vinho daqui para a frente? 

Álcool com moderação e outras tendências

Deborah Parker Wong, jornalista, autora, educadora e também editora global de vinhos das revistas SOMM Journal e The Tasting Panel, na Califórnia, mensalmente escreve uma coluna sobre as indústrias globais de vinhos e bebidas espirituosas, com ênfase nas tendências. Em um dos seus artigos avaliou como vamos beber vinho a partir de 2019.

Segundo Parker Wong, o consumo de vinho será mais equilibrado e haverá um reforço maior no conceito desta bebida como parte de uma refeição.

"O compromisso da indústria do vinho em transmitir informações é fundamental e a ênfase no consumo de vinho com alimentos deve estar sempre presente", diz Parker Wong. Ela acredita que esse tipo de “educação” é "um modelo para o consumo consciente e moderado".

Segundo suas pesquisas, pelo menos no país em que atua, há também um interesse crescente nas opções de vinhos com baixo teor alcoólico, que seria para a indústria do vinho, os produtos alcoólicos alternativos à base de vinho com média de 5 a 6% ABV*”.

A tecnologia continuará tornando as compras de vinho interessantes e fáceis. Parker Wong aposta na crescente prevalência de compras on-line de rótulos e no seu consumo sem sair de casa. O surgimento de serviços de entrega e a possibilidade de aquisição de vinhos mais em conta, que Parker Wong chama de "vinhos do cotidiano", indica o potencial de crescimento do varejo.

Os aplicativos, embora sejam usados ​​apenas por uma pequena porcentagem de consumidores, parecem fornecer uma boa dose de informações para os mais engajados.

 

*Podemos dizer que uma bebida que tem 5% de ABV, tem 5 ml de álcool para cada 100ml da bebida.

 

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