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Como provar um vinho – parte2

Fase visual – percebendo a cor

10 Set
Como provar um vinho – parte2

A prova do vinho é baseada nos sentidos e é uma prática muita usada pelos sommeliers para aprimorar sua capacidade de conhecer e recordar vinhos. Essas técnicas são fáceis de aprender e você também pode usá-las para melhorar seu paladar.

No começo da nossa série “como provar” falamos sobre o ato de agitar o vinho. Hoje falaremos sobre o aspecto visual. A aparência do vinho pode revelar muitas coisas sobre ele, como idade, corpo e viscosidade.

Essa é uma etapa que não demanda muito tempo. Apenas alguns segundos são necessários para você perceber e fazer uma pequena análise. O importante é que você esteja em um ambiente com uma luz razoavelmente boa e que olhe para a taça contra uma superfície branca, a inclinando. Observe então as cores, a transparência e a efervescência. 

A cor

Se perceber cores mais vermelhas com nuances azuladas você deve estar provando um vinho mais jovem. Os tons violáceos indicam juventude e são sinais de um vinho mais ácido e tânico. Conforme vão envelhecendo os vinhos tintos começam a acastanhar, passando para uma cor âmbar.
Os vinhos brancos não fornecem muitas pistas, mas é sabido que ao contrário dos tintos, ao envelhecerem ficam mais escuros e quando chegam numa cor próxima ao âmbar, é porque passaram do tempo ideal de consumo.
Já os vinhos rosés apresentam uma gama de cores bem variada entre o tom alaranjado até o rosa cereja e sua evolução também é para a cor âmbar.   

 

A transparência

Em relação à opacidade, o vinho deverá apresentar-se sempre límpido e brilhante, e nunca enevoado ou nebuloso. Em um tipo tinto, é importante observar se há partículas escuras, de origem natural, as quais não deverão ser levantadas. Isso pode ser resultado da precipitação de matérias corantes e outros polifenóis, ao longo dos anos. Geralmente, esses depósitos aparecem em vinhos de grande estrutura, menos sujeitos a manipulações. São um desfecho natural dos vários procedimentos de vinificação.

Os vinhos brancos estão igualmente sujeitos ao processo de sedimentação, podendo apresentar no fundo da garrafa pequenos cristais quase transparentes de aparência muito semelhante aos cristais de açúcar cristalizado.


A efervescência

Há determinados vinhos que apresentam alguma efervescência provocada pela presença de gás carbônico, produzidos pela fermentação em seu processo de fabricação.

Tirando esse caso, onde a presença de gás é intencional, como nos espumantes, a existência de bolhas em certos vinhos não é um bom sinal, ou seja, é um indicativo de uma indesejável refermentação, o que deixará o vinho com aroma e sabor ruim.

 

Lembre-se: para fazer uma prova sempre utilize uma taça incolor, de vidro fino e de pé alto. E procure segurá-la pela haste para a bebida não esquentar. 

Curtiu as dicas? Continue acompanhando nossas séries e aprenda mais sobre vinhos.

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