Como provar um vinho - parte 3
Fase olfativa - Percebendo os aromas
Caminhando pela rua outro dia, passei em frente a uma casa e senti um cheiro que invadiu meu nariz e de repente fui transportada em pensamentos para outro lugar. Um lugar no passado que me trouxe memórias muito agradáveis.
Quem nunca passou por isso?
Entre os nossos sentidos, o olfato é o mais próximo ao hipocampo, estrutura cerebral responsável pelas memórias. É através dos cheiros que registramos com mais facilidade alguns momentos. Agora pense em usar esse poder para descobrir a complexidade de um vinho. Sim, isso é possível através da técnica de experimentação olfativa.
Os aromas dos vinhos são normalmente classificados por analogia com outros odores naturais.
Assim, fala-se de aroma frutado ou floral quando faz lembrar o aroma de frutas ou flores; animal quando se lembra a carne ou o couro. O primeiro passo na identificação do aroma é a identificação do grupo a que ele pertence.
Vamos tentar?
Coloque o vinho na taça, agite e aproxime o nariz inspirando profundamente. Tente encontrar no conjunto de aromas alguns que Ihe sejam familiares. O leque de aromas é vastíssimo e a sua descoberta dependerá sempre da sua memória olfativa e quanto mais você treinar, melhor conseguirá identificar os cheiros. Muitos vinhos oferecem facilidades perceptíveis de aromas como fruta madura, silvestres ou amadeirado. Outros já exigem um pouco mais.
Na fase de experimentação olfativa é possível também detectar se há algum defeito no vinho.
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