Os vinhos rosés têm conquistado os brasileiros. Sua cor atrai qualquer olhar e desperta paladares pelo seu estilo delicado e refrescante. Com certeza, você já se perguntou como o vinho possui uma cor rosada ou (em alguns casos) alaranjada. Não, não é a mistura do tinto com o branco. Continue lendo. Vamos te contar como é produzido o vinho rosé.

Ao olhar nas prateleiras conseguimos distinguir várias tonalidades nos vinhos rosés. Dos tons mais claros de rosa pálido até à cereja, cuja cor deriva das cascas das uvas tintas e das técnicas usadas na sua elaboração.

Um dos métodos mais usados é a maceração curta, no qual as cascas das uvas tintas ficam em contato com o mosto (suco que resulta da prensagem das uvas) por algumas horas (entre 6 e 24 horas). Quanto maior tempo de contacto, mais profunda a cor do vinho.

A sangria é outra técnica, que consiste em retirar parte do suco usado para produção do vinho tinto, seguindo para fermentação. Os vinhos resultantes desta técnica são mais escuros e com maior teor alcoólico.  

Estas são as técnicas mais usadas, sendo a primeira a eleita dos enólogos. O tipo de uva depende de país e região onde o vinho é produzido. Em Portugal, por exemplo, na Região dos Vinhos Verdes produzem-se vinhos rosés com as castas tintas vinhão, borraçal e espadeiro. Já no Alentejo, os rosés podem ser elaborados com as castas aragonês e syrah (ambas tintas).

Os rosés possuem uma acidez particular, cujo sabor de limão ou de maçã verde são facilmente perceptíveis no momento do consumo. Por se tratar de vinhos mais leves podem ser tomados a temperaturas mais baixas, em especial os vinhos verdes rosés. São também vinhos gastronômicos, harmonizando bem com diversos tipos de pratos, pois combinam a delicadeza de um vinho branco e o aroma dos tintos.

Contudo, o melhor vinho é aquele que você mais gosta. Por isso, parta à aventura na descoberta dos vinhos, países e regiões que agradam mais ao seu paladar. Claro que vamos querer saber tudo. Deixe seus comentários!